Fortuna de Rei Charles cresce R$ 226 milhões em um ano, revela lista britânica

Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





Monarca figura entre os mais ricos do Reino Unido, mas está fora da lista de bilionários

19 mai
2025
– 16h53

(atualizado às 17h11)

Resumo
Fortuna pessoal do rei Charles III cresceu R$ 226 milhões em um ano, alcançando R$ 4,8 bilhões, segundo o Sunday Times, mas ele permanece fora da lista de bilionários do Reino Unido.




Rei Charles III está entre as 300 pessoas mais ricas da Inglaterra

Rei Charles III está entre as 300 pessoas mais ricas da Inglaterra

Foto: Getty Images

O patrimônio pessoal do Rei Charles III aumentou no último ano, segundo o levantamento anual dos britânicos mais ricos, divulgado neste fim de semana pelo Sunday Times. O monarca agora ocupa a 238ª posição no ranking, com uma fortuna estimada em cerca de 640 milhões de libras (aproximadamente R$ 4,8 bilhões). Isso representa um salto de 30 milhões de libras (cerca de R$ 226 milhões) em relação ao ano anterior.

A fortuna é o dobro da quantia acumulada pela Rainha Elizabeth II, de R$ 2,3 bilhões. Ainda assim, Charles ficou fora da lista dos bilionários (em libras), que este ano inclui 156 nomes, nove a menos do que na edição passada. Segundo o jornal, a avaliação do patrimônio do rei desconsidera bens ligados à Coroa, como o Crown Estate e o Ducado de Lancaster, justamente por serem propriedades institucionais, e não de posse privada.

“Ambos os patrimônios acompanham a função de soberano, e há regras que limitam a possibilidade de venda ou uso para lucro pessoal”, explicou o Sunday Times. “Considerar esses bens como holdings pessoais do rei seria como um executivo achar que o notebook da empresa ou o carro da firma pertencem a ele.”

Além desses ativos, outras riquezas associadas à monarquia, como obras de arte, joias e objetos históricos, pertencem à Royal Collection, mantida sob tutela e destinada à preservação pública, não à acumulação pessoal.

Entre os bens efetivamente privados do rei estão duas propriedades tradicionais da família real: Sandringham e Balmoral. A primeira, conhecida por abrigar as celebrações de fim de ano dos Windsor, tem sua casa principal avaliada em US$ 73 milhões (aproximadamente R$ 413 milhões), embora o valor total da propriedade seja bem maior, já que também gera renda com turismo e venda de produtos.



Outra propriedade pessoal da família real é a Casa de Sandringham, em Norfolk. Construída entre 1870 e 1892, no reinado de Eduardo VII, é considerada a

Outra propriedade pessoal da família real é a Casa de Sandringham, em Norfolk. Construída entre 1870 e 1892, no reinado de Eduardo VII, é considerada a “casa de campo” da família.

Foto: John Fielding – wikimedia commons / Flipar

Já Balmoral, na Escócia, teve o castelo estimado em US$ 80 milhões (R$ 452 milhões), com a área total da propriedade, que inclui lagos e vastos campos, chegando a cerca de US$ 278 milhões (R$ 1,6 bilhão).



A área total da propriedade de Balmoral, incluindo o castelo e os jardins, é de aproximadamente 20 mil hectares, englobando florestas, colinas, rios e áreas cultivadas.

A área total da propriedade de Balmoral, incluindo o castelo e os jardins, é de aproximadamente 20 mil hectares, englobando florestas, colinas, rios e áreas cultivadas.

Foto: Flipar



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