Leão XIV pede que prisioneiros de guerra sejam libertados

Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





Papa se encontrou no Vaticano com religioso ucraniano

15 mai
2025
– 16h11

(atualizado às 17h23)

O papa Leão XIV recebeu nesta quinta-feira (15) no Vaticano o religioso ucraniano Sviatoslav Shevchuk, arcebispo maior de Kiev-Aliche, e pediu a libertação de todos os prisioneiros de guerra no leste europeu.

    “Meu coração está com o povo sofredor da Ucrânia. Façamos todo o possível para alcançar a paz verdadeira o mais rápido possível: justa e duradoura! E que todos os prisioneiros sejam libertados e as crianças sejam devolvidas às suas famílias”, disse o religioso, segundo a emissora RBC-Ucrânia.

    Na ocasião, Shevchuk entregou ao pontífice americano uma lista de soldados ucranianos mantidos em cativeiro na Rússia. A delegação de Kiev também contou com um representante das famílias dos prisioneiros.

    Robert Francis Prevost ainda garantiu que a Santa Sé “continuará a promover e a criar todas as condições necessárias para o diálogo e a acompanhar o povo ucraniano neste terrível momento da história”.

    O arcebispo ucraniano, por sua vez, agradeceu ao Papa pelos apelos para acabar com a guerra contra Moscou e o convidou a fazer uma visita ao país europeu.

    “É claro que o tempo e a ocasião são determinados pelo Senhor, mas considero meu dever transmitir a você o convite de milhões de ucranianos que estão te esperando”, declarou.

    No final da audiência no Palácio Apostólico, Shevchuk deu ao Papa uma pintura simbólica que retrata a dor do povo ucraniano.

    O autor da obra é o artista Bohdan Pylypiv, pai de um soldado ucraniano morto em combate.

    Ainda em relação ao conflito no continente, o presidente da França, Emmanuel Macron, revelou que conversou pela primeira vez com Leão XIV e debateram sobre “uma paz sólida e duradoura” em Kiev, bem como a “ambição de conciliar o combate à pobreza com a proteção do planeta”. .



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