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  • A misteriosa ‘vala comum’ de dinossauros, onde milhares deles estão enterrados

    A misteriosa ‘vala comum’ de dinossauros, onde milhares deles estão enterrados

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad








    Um osso do dedo de um dinossauro encontrado em Deadfall Hills, lar do Edmontossauro

    Um osso do dedo de um dinossauro encontrado em Deadfall Hills, lar do Edmontossauro

    Foto: Kevin Church/BBC News / BBC News Brasil

    Escondida sob as encostas de uma floresta exuberante em Alberta, no Canadá, encontra-se uma vala comum de proporções monumentais.

    Milhares de dinossauros foram enterrados aqui, mortos imediatamente em um dia de devastação total.

    Agora, um grupo de paleontólogos chegou ao riacho Pipestone — conhecido apropriadamente como “Rio da Morte” — para ajudar a resolver um enigma de 72 milhões de anos: como eles morreram?

    A tentativa de descobrir exatamente o que aconteceu aqui começa com o forte golpe de uma marreta.

    É necessária força bruta para romper a espessa camada de rocha que cobre o que a professora Emily Bamforth, que está liderando a escavação, descreve como “paleo-ouro “.

    À medida que sua equipe inicia o trabalho mais delicado de remover as camadas de terra e poeira, um amontoado de ossos fossilizados começa a emergir lentamente.



    Um osso do quadril de um Paquirinossauro é uma das milhares de descobertas no riacho

    Um osso do quadril de um Paquirinossauro é uma das milhares de descobertas no riacho

    Foto: Kevin Church / BBC / BBC News Brasil

    “Achamos que aquele grande pedaço de osso ali é parte de um quadril”, diz Bamforth, observada por sua cadela Aster, cuja função hoje é latir se avistar algum urso por perto.

    “Então aqui temos todos esses ossos longos e finos. São costelas. E este está impecável — faz parte de um osso do dedo. Esta aqui, não temos ideia do que seja — é um ótimo exemplo de um mistério do riacho Pipestone.”.

    A equipe de reportagem da BBC News foi até o riacho Pipestone para testemunhar a magnitude deste cemitério pré-histórico, e ver como os pesquisadores estão reunindo pistas.

    Milhares de fósseis foram coletados no sítio arqueológico, e estão constantemente gerando novas descobertas.



    A cadela de Bamforth, Aster, exercendo sua função de vigia

    A cadela de Bamforth, Aster, exercendo sua função de vigia

    Foto: Kevin Church/BBC News / BBC News Brasil

    Todos os ossos pertencem a um dinossauro chamado Paquirinossauro. A espécie e a escavação liderada por Bamforth aparecem em uma nova série de documentários da BBC, Walking With Dinosaurs (“Caminhando com Dinossauros”, em tradução livre), que usa efeitos visuais e ciência para dar vida a esse mundo pré-histórico.

    Estes animais, que viveram durante o período do Cretáceo Superior, eram parentes do Tricerátops. Medindo cerca de cinco metros de comprimento e pesando duas toneladas, as criaturas de quatro patas tinham cabeças enormes, adornadas com um “babado” ósseo característico e três chifres. Sua marca registrada era uma grande protuberância no nariz.

    A temporada anual de escavação acabou de começar — e dura até o outono no hemisfério norte. Os fósseis no pequeno pedaço de terra em que a equipe está trabalhando estão incrivelmente compactados; Bamforth estima que haja até 300 ossos por cada metro quadrado.

    Até o momento, sua equipe escavou uma área do tamanho de uma quadra de tênis, mas o leito de ossos se estende por um quilômetro na encosta.

    “É de cair o queixo em termos de densidade”, diz ela.

    “Acreditamos que esse seja um dos maiores leitos de ossos da América do Norte.”

    “Mais da metade das espécies de dinossauros conhecidas no mundo são descritas a partir de um único espécime. Temos milhares de Paquirinossauros aqui.”



    O riacho Pipestone ainda guarda muitos segredos

    O riacho Pipestone ainda guarda muitos segredos

    Foto: Kevin Church/BBC News / BBC News Brasil

    Os paleontólogos acreditam que os dinossauros estavam migrando juntos em uma manada colossal por centenas de quilômetros, partindo do sul — onde passavam o inverno — para o norte, onde passariam o verão.

    A região, que tinha um clima muito mais quente do que o atual, teria sido coberta por uma vegetação rica, fornecendo alimento abundante para esse enorme grupo de animais que se alimentavam de plantas.

    “Trata-se de uma única comunidade de uma única espécie animal em um momento específico, e o tamanho da amostra é enorme. Isso quase nunca acontece no registro fóssil”, explica Bamforth.



    O Paquirinossauro tinha chifres característicos de unicórnio, como mostra esta imagem gerada por computador

    O Paquirinossauro tinha chifres característicos de unicórnio, como mostra esta imagem gerada por computador

    Foto: Walking with Dinosaurs/BBC Studios / BBC News Brasil

    Animais maiores oferecem pistas

    E este trecho do noroeste de Alberta não era apenas o lar do Paquirinossauro. Dinossauros ainda maiores vagavam por essa terra, e estudá-los é essencial para tentar entender esse antigo ecossistema.

    A duas horas de carro, está Deadfall Hills. Para chegar lá, é preciso fazer uma caminhada pela floresta densa, atravessar com dificuldade um rio com correnteza forte — ou nadar cachorrinho, no caso de Aster — e escalar pedras escorregadias.

    Aqui não é necessário escavar; ossos gigantescos jazem junto à margem, arrancados das rochas e limpos pela água corrente, apenas esperando para serem coletados.

    Uma vértebra enorme é rapidamente avistada, assim como pedaços de costelas e dentes espalhados pela lama.

    O paleontólogo Jackson Sweder está particularmente interessado no que parece ser um pedaço de crânio de dinossauro. “A maior parte do que encontramos aqui é um dinossauro com bico de pato chamado Edmontossauro. Se for um osso de crânio, trata-se de um dinossauro grande — provavelmente com 10 metros de comprimento”, diz ele.

    O Edmontossauro, outro herbívoro, vagava pelas florestas como o Paquirinossauro — e está ajudando os paleontólogos a construir uma imagem desta terra ancestral.

    Sweder é o gerente da coleção do Museu dos Dinossauros Philip J. Currie, na vizinha Grande Prairie, para onde os ossos destes dois gigantes são levados para limpeza e análise. Ele está atualmente trabalhando em um enorme crânio de Paquirinossauro, com cerca de 1,5 metro de comprimento, apelidado de “Big Sam”.



    Jackson Sweder estuda o 'Big Sam' em busca de pistas

    Jackson Sweder estuda o ‘Big Sam’ em busca de pistas

    Foto: Kevin Church/BBC News / BBC News Brasil

    Ele aponta para onde os três chifres deveriam estar na parte superior do “babado”, mas o do meio está faltando. “Todos os crânios que estão decentemente completos têm um chifre neste local”, diz ele. “Mas este belo e pequeno chifre de unicórnio parece não estar lá.”

    Ao longo dos anos de trabalho no extraordinário sítio arqueológico, a equipe do museu coletou 8 mil ossos de dinossauros, e as superfícies do laboratório estão cobertas de fósseis; há ossos de Paquirinossauros de todos os tamanhos, de jovens a idosos.

    Ter material de tantos animais permite que os pesquisadores aprendam sobre a biologia dos dinossauros, respondendo a perguntas sobre como a espécie cresce e a composição da comunidade. Eles também podem observar variações individuais, para ver como um Paquirinossauro poderia se destacar da manada — como pode ser o caso de Big Sam e seu chifre ausente.

    Um evento repentino devastador



    A manada provavelmente foi exterminada em um desastre natural

    A manada provavelmente foi exterminada em um desastre natural

    Foto: Walking with Dinosaurs/BBC Studios / BBC News Brasil

    Toda essa pesquisa detalhada, no museu e nos dois sítios arqueológicos, está ajudando a equipe a responder à pergunta vital: como tantos animais no riacho Pipestone morreram ao mesmo tempo?

    “Acreditamos que se tratava de uma manada em uma migração sazonal que se envolveu em algum evento catastrófico que efetivamente dizimou, se não toda a manada, uma boa parte dela”, afirma Bamforth.

    Todas as evidências sugerem que este evento catastrófico foi uma inundação repentina — talvez uma tempestade nas montanhas que enviou uma torrente incontrolável de água em direção à manada, arrancando as raízes das árvores e removendo rochas.

    Bamforth diz que o Paquirinossauro não teria a menor chance diante de algo do tipo. “Estes animais não conseguem se deslocar muito rápido devido ao seu grande número, e são muito pesados — e, realmente, não são nada bons em nadar.”

    As rochas encontradas no sítio arqueológico mostram os redemoinhos de sedimentos da água corrente que revirou tudo. É como se a destruição estivesse congelada no tempo como uma onda na pedra.



    Uma onda pode ser vista em uma rocha encontrada no riacho

    Uma onda pode ser vista em uma rocha encontrada no riacho

    Foto: Kevin Church/BBC News / BBC News Brasil

    Mas este dia de pesadelo para os dinossauros é agora um sonho para os paleontólogos.

    “Sabemos que, toda vez que viermos aqui, é 100% garantido que encontraremos ossos. E todo ano descobrimos algo novo sobre a espécie”, diz Bamforth.

    “É por isso que continuamos voltando, porque ainda estamos descobrindo coisas novas.”

    Enquanto os integrantes da equipe arrumam suas ferramentas para voltar outro dia, eles sabem que há muito trabalho pela frente. Eles apenas arranharam a superfície do que existe aqui — e há muitos outros segredos pré-históricos à espera para serem desvendados.



    Antes do desastre, acredita-se que os Paquirinossauros estivessem migrando, como mostra esta imagem computadorizada

    Antes do desastre, acredita-se que os Paquirinossauros estivessem migrando, como mostra esta imagem computadorizada

    Foto: Walking With Dinosaurs/BBC Studios / BBC News Brasil



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  • Marrone, da dupla com Bruno, explica queda em show e revela

    Marrone, da dupla com Bruno, explica queda em show e revela

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    Em entrevista ao Fantástico, exibida no último domingo (18), cantor falou pela primeira vez após cair durante apresentação em Goiânia, Goiás



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  • Suspeita de gripe aviária é investigada em SC, e estado proíbe entrada de aves vivas e ovos férteis de cidades do RS | Santa Catarina

    Suspeita de gripe aviária é investigada em SC, e estado proíbe entrada de aves vivas e ovos férteis de cidades do RS | Santa Catarina

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    Um caso suspeito de gripe aviária na produção comercial é investigado em Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A informação consta no mapa do Ministério da Agricultura e Pecuária, atualizado diariamente, e foi confirmada pelo município nesta segunda-feira (19). Em situação de alerta, o estado proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis de 12 municípios do Rio Grande do Sul.



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  • Centro-direita de Portugal vence mas fica aquém da maioria; extrema-direita obtém apoio recorde

    Centro-direita de Portugal vence mas fica aquém da maioria; extrema-direita obtém apoio recorde

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    O Chega, partido de extrema-direita de Portugal, obteve um número recorde de votos nas eleições antecipadas de domingo e estava na disputa para se tornar o principal partido de oposição, depois que a Aliança Democrática (AD), de centro-direita, ficou novamente aquém da maioria necessária para pôr fim a um longo período de instabilidade.

    O primeiro-ministro Luís Montenegro — cujo grupo conquistou o maior número de cadeiras — disse que o resultado da eleição foi um voto de confiança em seu partido. Entretanto, com os votos do exterior ainda a serem contados, o Chega poderia suplantar os socialistas de centro-esquerda como líder da oposição, pondo fim a cinco décadas de domínio dos dois maiores partidos do país.

    “Fizemos o que nenhum outro partido jamais conseguiu em Portugal. Hoje, podemos declarar com segurança, diante de todo o país, que o bipartidarismo em Portugal acabou”, disse o líder do Chega, André Ventura, a uma multidão de apoiadores em Lisboa.

    “Nada será como antes”, declarou ele, destacando que a ascensão contínua do Chega, que ele fundou há apenas seis anos, provou que a maioria das pesquisas de opinião estava errada.

    O Chega conquistou mais 8 cadeiras, totalizando 58 no Parlamento de 230 lugares, obtendo um recorde de 1,34 milhão de votos, ou 22,6%.

    Montenegro, cuja AD conquistou 89 cadeiras — nove a mais do que na eleição anterior — e 32,1% dos votos, recusou-se a fazer acordos com o Chega e disse que formaria um novo governo minoritário.

    O Chega, que se aliou aos partidos de extrema-direita e anti-imigração da Europa, como o Reunião Nacional de Marine Le Pen na França e o AfD da Alemanha, propôs sentenças mais duras para criminosos, incluindo castração química para estupradores reincidentes, e pediu o fim da imigração de “portas abertas”. Também acusou os partidos tradicionais de perpetuarem a corrupção.

    A continuidade da instabilidade política pode atrasar as reformas estruturais e os grandes projetos em Portugal, incluindo a mineração de lítio no norte do país, além de comprometer a aplicação eficiente dos fundos da União Europeia e a privatização da companhia aérea TAP, há muito adiada.

    A eleição, a terceira em três anos, foi convocada um ano após o início do mandato de um governo minoritário da AD, depois que Montenegro não conseguiu ganhar um voto de confiança em março, quando a oposição questionou sua integridade em relação às negociações da empresa de consultoria de sua família. Ele negou qualquer irregularidade.

    “Os portugueses não querem mais eleições antecipadas, querem uma legislatura de quatro anos”, afirmou Montenegro, enquanto seus partidários entoavam “Deixem Luís trabalhar”, seu slogan de campanha.

    Os eleitores pareceram punir os socialistas por seu papel na queda do governo de Montenegro, com o partido caindo de 78 para 58 cadeiras, o que levou o líder Pedro Nuno Santos a dizer que renunciaria ao cargo.

    Em Lisboa, alguns moradores estavam preocupados com o que o aumento do Chega poderia significar para a democracia de Portugal, comparando o partido ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Antonio Albuquerque, de 65 anos, disse que foi a primeira vez em sua vida que não votou porque não confiava em nenhum dos partidos.

    “Olhe para o outro lado do oceano e veja se há um risco ou não. O que Trump está fazendo? Acho que estamos em perigo”, afirmou ele.



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  • Papa discute guerras e relações EUA-Vaticano com vice de Trump

    Papa discute guerras e relações EUA-Vaticano com vice de Trump

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    Leão XIV recebeu J.D Vance um dia após sua missa de posse

    O papa Leão XIV recebeu na manhã desta segunda-feira (19) o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, no Vaticano, para discutir diversos temas, incluindo os conflitos deflagrados pelo mundo e os direitos humanitários.

        O encontro acontece um dia após a missa de posse do primeiro pontífice nascido nos EUA da história da Igreja Católica, que apelou pela paz, amor e unidade para a humanidade e condenou o sistema econômico que explora os recursos da terra e marginaliza os pobres.

        Segundo a Santa Sé, os líderes discutiram atualidades da política internacional, a colaborações entre a Igreja e o Estado, bem como algumas questões de especial relevância para a vida eclesial e a liberdade religiosa.

        Durante “os cordiais debates” na Secretaria de Estado, a satisfação pelas boas relações bilaterais também foi renovada”.

        Além disso, Leão XIV transmitiu seu “desejo expresso de que se respeite o direito humanitário e o direito internacional nas áreas de conflito e de uma solução negociada entre as partes envolvidas”.

        A troca de opiniões ocorre um dia depois de Robert Francis Prevost se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e ter feito novos apelos por uma “paz justa e duradoura” na guerra deflagrada pela Rússia há mais de três anos.

        Vance também conversou com Zelensky no último domingo (18), em Roma, antes do telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, que deve ocorrer hoje, e de uma reunião trilateral com a premiê italiana, Giorgia Meloni, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

        Negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia para tentar alcançar um acordo de cessar-fogo no conflito foram iniciadas na semana passada, após semanas de insistência de Trump.

        No Vaticano, o Vance também conversou com o arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário do Vaticano para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, com quem reiterou as boas relações bilaterais entre a Santa Sé e os Estados Unidos.

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  • As cinco cidades mais felizes do mundo em 2025 | Saúde Mental

    As cinco cidades mais felizes do mundo em 2025 | Saúde Mental

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    ➡️ Recentemente, pesquisadores do Institute for the Quality of Life (Instituto para a Qualidade de Vida, na tradução livre para o português) lançaram o Índice Cidade Feliz 2025, que monitorou 82 indicadores de felicidade em seis categorias principais: cidadãos, governança, meio ambiente, economia, saúde e mobilidade.



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  • Biden é diagnosticado com câncer de próstata agressivo e comove adversários e aliados nos EUA

    Biden é diagnosticado com câncer de próstata agressivo e comove adversários e aliados nos EUA

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden foi diagnosticado com uma forma agressiva de câncer de próstata, informou seu gabinete neste domingo (18). Segundo o comunicado, trata-se de um tumor com escore de Gleason 9 (Grupo 5), já com metástase óssea. Apesar da gravidade, a doença é sensível a hormônios, o que, de acordo com os médicos, permite um tratamento considerado eficaz.

    O ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden foi diagnosticado com uma forma agressiva de câncer de próstata, informou seu gabinete neste domingo (18). Segundo o comunicado, trata-se de um tumor com escore de Gleason 9 (Grupo 5), já com metástase óssea. Apesar da gravidade, a doença é sensível a hormônios, o que, de acordo com os médicos, permite um tratamento considerado eficaz.




    O ex-presidente americano Joe Biden foi diagnosticado com uma forma

    O ex-presidente americano Joe Biden foi diagnosticado com uma forma “agressiva” de câncer de próstata que se espalhou para os ossos, motivo pelo qual está avaliando opções de tratamento junto com a família, segundo um comunicado de seu gabinete divulgado neste domingo (18).

    Foto: REUTERS – Evelyn Hockstein / RFI

    Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

    A notícia gerou reação entre líderes políticos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, que há anos critica Joe Biden por sua idade e capacidades cognitivas. Em uma postagem na rede Truth Social, Trump afirmou estar “entristecido” com o diagnóstico. “Melania e eu estamos tristes com a notícia. Enviamos nossos mais calorosos e melhores votos para Jill e a família, e desejamos a Joe uma rápida e bem-sucedida recuperação”, escreveu.

    A ex-vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris também manifestou apoio a Joe Biden após o anúncio do diagnóstico de câncer. “Joe é um lutador — e sei que enfrentará esse desafio com a mesma força, resiliência e otimismo que sempre definiram sua vida e sua liderança.”

    O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que teve Joe Biden como vice, afirmou que ele e a ex-primeira-dama Michelle Obama estão solidários com a família Biden. “Ninguém fez mais para buscar tratamentos inovadores contra o câncer do que Joe. Estou certo de que ele enfrentará esse desafio com sua habitual determinação e dignidade”, escreveu.

    O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, e a ex-presidente da Casa, Nancy Pelosi, manifestaram apoio ao ex-presidente Joe Biden após o anúncio de seu diagnóstico de câncer. “Joe Biden é um grande patriota americano”, escreveu Pelosi. “Paul e eu nos juntamos aos milhões que oram por sua força e recuperação.”

    A ex-secretária de Estado Hillary Clinton lembrou os esforços de Biden no combate ao câncer e desejou “uma recuperação completa e rápida”.

    O diagnóstico foi revelado na véspera do lançamento do livro Original Sin: President Biden’s Decline, Its Cover-Up, and His Disastrous Choice to Run Again, dos jornalistas Jake Tapper (CNN) e Alex Thompson (Axios). A obra promete revelar bastidores da decisão de Biden de desistir da reeleição.

    Na semana passada, a divulgação de uma gravação em que Biden aparece hesitante e com dificuldades para lembrar eventos e datas importantes reacendeu o debate público sobre suas condições cognitivas enquanto ainda ocupava a presidência.

    O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens. A terapia hormonal, frequentemente utilizada, pode reduzir os tumores e retardar seu avanço, mas não representa uma cura.

    Quando o câncer apresenta células muito anormais, recebe a classificação mais alta — grau 5 — segundo a Sociedade Americana contra o Câncer. A pontuação de Gleason é calculada com base na soma dos graus das duas áreas da próstata onde o tumor é mais prevalente.

    A trajetória de Biden é marcada por tragédias pessoais. Em 1972, sua esposa e a filha pequena morreram em um acidente de carro, poucos dias após ele ser eleito senador, aos 29 anos. Em 1988, passou por duas cirurgias para tratar aneurismas cerebrais. Em 2023, teve um carcinoma basocelular removido do peito — além de outras lesões cutâneas não cancerígenas retiradas anteriormente. Seu filho Beau Biden morreu de câncer cerebral em 2015.

    Com informações da AFP



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  • Derrota da extrema direita em eleições na Polônia e Romênia traz alívio para a União Europeia

    Derrota da extrema direita em eleições na Polônia e Romênia traz alívio para a União Europeia

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad





    A ascensão da extrema direita na Europa passou por um grande teste nas eleições deste domingo na Polônia e Romênia, os dois países mais populosos do Leste Europeu. Surpresa nas urnas romenas com a vitória do prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, que concorreu à presidência como independente, apoiado por uma ampla coalizão centrista. Na Polônia, o candidato pró-Europa Rafal Trzaskowski, prefeito da capital Varsóvia, foi o mais votado e vai disputar o segundo turno no dia 1º de junho.

    19 mai
    2025
    – 05h15

    (atualizado às 05h42)

    A ascensão da extrema direita na Europa passou por um grande teste nas eleições deste domingo na Polônia e Romênia, os dois países mais populosos do Leste Europeu. Surpresa nas urnas romenas com a vitória do prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, que concorreu à presidência como independente, apoiado por uma ampla coalizão centrista. Na Polônia, o candidato pró-Europa Rafal Trzaskowski, prefeito da capital Varsóvia, foi o mais votado e vai disputar o segundo turno no dia 1º de junho.




    O candidato presidencial Nicusor Dan acompanha o resultado das pesquisas de boca de urna do segundo turno da eleição presidencial da Romênia, em Bucareste, Romênia, em 18 de maio de 2025.

    O candidato presidencial Nicusor Dan acompanha o resultado das pesquisas de boca de urna do segundo turno da eleição presidencial da Romênia, em Bucareste, Romênia, em 18 de maio de 2025.

    Foto: REUTERS – Stoyan Nenov / RFI

    Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

    Os resultados das eleições na Romênia e na Polônia têm impacto direto sobre o futuro da democracia na Europa. A derrota da extrema direita na Romênia fortalece a coesão da União Europeia e mantém o apoio romeno à Ucrânia.

    O centrista Nicusor Dan foi eleito com cerca de 54% dos votos, superando o nacionalista George Simion, que também reivindica a vitória, com 46% dos votos apurados.

    Na Polônia, a democracia também saiu fortalecida, pelo menos por enquanto. Caso o centrista Rafal Trzaskowski vença o segundo turno, marcado para 1º de junho, certamente irá incentivar a abordagem pró-UE do primeiro-ministro Donald Tusk na política interna do país.

    Considerada a eleição mais importante da história pós-comunista da Romênia, a vitória de Dan, atual prefeito de Bucareste, é atribuída à alta participação popular, incluindo votos da diáspora romena, estimada em seis milhões de pessoas. A taxa de comparecimento no segundo turno foi de quase 65%, dez pontos percentuais a mais em relação ao primeiro turno.

    Matemático com formação na Sorbonne, Dan fundou o partido União Salve a Romênia (USR) em 2016, mas deixou a legenda posteriormente. Pró-Europa e pró-Otan, defende a continuidade da assistência à Ucrânia e o aprofundamento das relações com Bruxelas. É descrito como metódico e calmo, com trajetória marcada pelo combate à corrupção e à especulação imobiliária. Apresentou-se como alternativa a um candidato de extrema direita que, segundo ele, poderia desestabilizar o país.

    Nos últimos dias de campanha, Dan afirmou que a eleição representava uma escolha entre “uma Romênia democrática, estável e respeitada na Europa” e “um caminho perigoso de isolamento, populismo e desrespeito ao Estado de Direito”.

    Após a divulgação do resultado, George Simion — admirador de Donald Trump e nostálgico do ditador Nicolae Ceausescu — alegou fraude eleitoral e afirmou que seus apoiadores estão prontos para protestar.

    Nova rodada em junho

    Desde o retorno de Donald Tusk ao cargo de primeiro-ministro, em 2023, a Polônia tem se reaproximado da União Europeia. Tusk tenta restaurar a ordem constitucional e jurídica do país, após oito anos de governo do partido ultraconservador Lei e Justiça (PiS), marcado por retrocessos democráticos.

    Nesse contexto, o candidato da Coalizão Cívica (PO) e prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, 53, venceu o primeiro turno das eleições presidenciais com mais de 30% dos votos. Durante a campanha, prometeu liberalizar as leis sobre aborto, proteger os direitos LGBTQIA+, ampliar os gastos com defesa e combater a inflação.

    A eleição é considerada um teste crucial para o governo pró-UE, que enfrenta o avanço do populismo no país. Trzaskowski enfrentará no segundo turno, em 1º de junho, o historiador nacionalista Karol Nawrocki, apoiado pelo PiS e considerado o candidato favorito de Donald Trump.

    Com o slogan “Polônia primeiro, poloneses primeiro”, Nawrocki tenta atrair o voto dos eleitores contrários à presença de mais de um milhão de refugiados ucranianos no país.

    Às vésperas da votação, Tusk acusou “hackers russos” de ataques cibernéticos contra sites de partidos da coalizão governista. Com a guerra na Ucrânia, a Polônia reforçou sua posição estratégica no flanco oriental da Otan e se tornou uma das principais vozes da região contra a agressão russa.



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  • As cinco cidades mais felizes do mundo em 2025

    As cinco cidades mais felizes do mundo em 2025

    Renato Steinle de Camargo, Steinle de Camargo, Camargo, Renato Steinle de Camargo, Mohamad Hussein Mourad, Hussein Mourad








    Copenhague, na Dinamarca, aparece no topo da lista das

    Copenhague, na Dinamarca, aparece no topo da lista das “Cidades de Ouro”

    Foto: Getty Images / BBC News Brasil

    Amigos, família e um senso de comunidade contribuem para a nossa felicidade, mas o local onde vivemos também pode ter um impacto enorme no nosso bem-estar. Mas, o que faz a cidade ser considerada uma “cidade feliz”?

    Recentemente, pesquisadores do Institute for the Quality of Life (Instituto para a Qualidade de Vida, na tradução livre para o português) lançaram o Índice Cidade Feliz 2025, que monitorou 82 indicadores de felicidade em seis categorias principais: Cidadãos, Governança, Meio Ambiente, Economia, Saúde e Mobilidade.

    O índice avaliou as políticas que contribuem para a qualidade de vida, bem como suas implementações e o impacto na população, e concluiu que nenhuma cidade deve ser considerada “a mais feliz”. Em vez disso, 31 cidades — que obtiveram pontuações altas em todas as métricas — foram selecionadas para compor a lista das “Cidades de Ouro”.

    Para descobrir quais tipos de políticas e características fazem desses locais uma “cidade feliz”, a BBC conversou com moradores das cinco cidades que obtiveram as melhores notas ao redor do mundo.

    1. Copenhague, Dinamarca

    Com frequência, a Dinamarca aparece entre os países mais felizes do mundo, e talvez não seja uma surpresa que sua capital tenha recebido a nota geral mais alta do índice.

    Copenhague se destaca especialmente na categoria Meio Ambiente — que avalia espaços verdes, sustentabilidade de gestão de resíduos — e na categoria Economia, que leva em conta fatores como PIB, salário médio, inovação e presença de empresas internacionais.

    A cidade também pontua bem na categoria Cidadãos, que inclui recursos como bibliotecas e museus, além do engajamento da população e eventos.

    Para Mari-Anne Daura, que mora em Copenhague, a vibrante cena gastronômica e cultural é o que faz com que ela ame a cidade.

    “A cidade está sempre organizando eventos gratuitos, seja o Festival de Luzes de Copenhague, a Biblioteca Humana, o Copenhague Cooking ou as festas de rua. Eu valorizo muito o esforço da cidade para criar experiências para os moradores”, disse.

    “Sempre tem algo para fazer e algo novo para experimentar. E foi isso que me fez escolher viver em Copenhague em vez de Estocolmo.”



    Copenhague se destaca na categoria de Meio Ambiente e Economia no Índice de Cidades mais felizes em 2025

    Copenhague se destaca na categoria de Meio Ambiente e Economia no Índice de Cidades mais felizes em 2025

    Foto: Getty Images / BBC News Brasil

    Os moradores também destacam as formas alternativas e seguras de transporte em Copenhague. “Cerca de um terço ou mais da população anda de bicicleta, e a cidade tem sua faixa exclusiva para bicicletas que muitas pessoas usam para ir e voltar do trabalho. O sistema de metrô também funciona pontualmente”, disse Aaron Wertheimer, que mora no local.

    Ele recomenda que os visitantes aluguem uma bicicleta e pedalem pela ponte Hans Christian Andersen. “Dá para ver a cidade inteira de lá, seus canais e sua arquitetura. Você ganha uma apreciação maior pela estética e pela atmosfera geral da cidade”.

    Já Daura sugere pegar um transporte aquático para explorar a cidade por um outro ângulo. “Vá conferir a grande variedade de food trucks no Reffen [o maior mercado de comida de rua do norte da Europa]”, disse. “Para mim, nada representa mais Copenhague do que o Reffen.”

    2. Zurique, Suíça

    Com a segunda nota mais alta do índice, a maior cidade da Suíça pontua bem nas categorias Cidadãos e Governança, que avaliam a participação dos cidadãos nas políticas governamentais e o acesso a serviços digitais para melhorar a vida dos moradores.

    Essa facilidade de viver torna o cotidiano muito menos estressante, segundo os moradores. “Como mãe de duas crianças, Zurique é o lugar perfeito para criar uma família”, afirma Raquel Matos Gonçalves, que ajuda pessoas a se mudarem para a Suíça por meio da sua empresa Expat You.

    “Os principais problemas resolvidos aqui: segurança (as crianças podem ir para a escola sozinha desde muito novas); transporte público, que é sempre pontual; e limpeza. Zurique é excepcionalmente limpa e organizada”, destaca.

    Ela também acrescenta: “Todos esses aspectos tornam o dia a dia mais fácil, previsível, porque eliminam o estresse que você normalmente teria em outras cidades”.



    Zurique é considerada por moradores como

    Zurique é considerada por moradores como “o lugar perfeito para criar filhos”

    Foto: Getty Images / BBC News Brasil

    A cidade também tem regras e diretrizes bem claras. “O lema não oficial é: ‘Se não disser que pode, assuma que é não pode’”, diz a moradora Amelie Guiot, explicando que isso faz com que todos respeitem as leis e normas, mantendo a infraestrutura, como ruas e transporte público, limpa e organizada.

    Ela também destaca a água potável gratuita que é fornecida pelas mais de mil fontes públicas da cidade.

    Guiot recomenda aos visitantes ir até o Kunsthaus Zürich, o maior museu de arte da Suíça, embora a cidade tenha mais de 50 museus para todos os gostos. Nos dias ensolarados, todos vão para a beira do lago, onde ficam as casas de banho públicas.

    “Minha favorita é a Frauenbad Stadthausquai, que é exclusiva para mulheres”, disse.

    3. Cingapura

    A cidade-Estado de Cingapura geralmente aparece bem posicionada em diferentes índices, principalmente como um dos países mais felizes da Ásia, graças à facilidade para fazer negócios, limpeza e infraestrutura.

    No Índice Cidade Feliz de 2025, ela obteve altas pontuações principalmente na recém-criada métrica de Saúde, que avalia a segurança geral, iniciativas de saúde pública, como campanhas de vacinação e proteção financeira para despesas médicas.

    A cidade também se destaca na categoria de Governança, uma métrica que avalia como os moradores veem políticas que aliviaram o custo de vida — um problema crescente em várias cidades ao redor do mundo.

    “Apesar de Cingapura ter se tornado um lugar bem caro, um bom programa de habitação pública, junto com a valorização dos imóveis, ajudou os moradores a conquistar não apenas uma casa, mas também um ativo financeiro que pode ser usado na aposentadoria ou em emergências”, disse Hwee-Boon Yar.



    Cingapura é considerada uma das

    Cingapura é considerada uma das “cidades mais felizes” pela facilidade para fazer negócios, limpeza e infraestrutura

    Foto: Alamy / BBC News Brasil

    Moradores também destacam como a infraestrutura da cidade torna mais fácil aproveitar a vida. “As políticas de Cingapura voltadas para espaços verdes, segurança e inclusão multicultural realmente se destacam. Você pode sair de uma reunião com um cliente no centro da cidade e, na mesma noite, comer um satay à beira-mar” afirma Samuel Huang, que tem seu próprio negócio em Cingapura.

    Para visitantes, ele sugere uma caminhada pelo bairro de Tiong Bahru, “onde história, comida e design se encontram com a vida local da forma mais charmosa possível”, afirmou.

    4. Aarhus, Dinamarca

    Segunda maior cidade da Dinamarca, Aarhus é frequentemente chamada de “menor cidade grande do mundo”, o que contribui para a felicidade dos moradores ao combinar comodidades urbanas com senso de comunidade.

    A cidade pontuou bem em todas as métricas, mas principalmente em Cidadãos, Meio Ambiente e Saúde — fatores que, segundo os moradores, tornam a vida mais fácil.

    “A alegria está integrada no nosso dia a dia, não por meio da extravagância, mas por um design intencional”, afirma Carla Niña Pornelos.

    “Eu me lembro de pedalar até um jantar no terraço de um prédio com a vista para o porto e pensar como a felicidade pode ser acessível quando uma cidade realmente se importa com seu bem-estar.”

    Ela menciona ciclovias integradas, espaços verdes e eventos gratuitos como fatores que promovem um senso de comunidade.

    A cidade também se orgulha de suas iniciativas sustentáveis, como programas de conversão de resíduos em energia, enquanto educação e saúde são acessíveis e de alta qualidade.

    “Não é apenas a infraestrutura. É a sensação de que as pessoas confiam umas nas outras e nas suas intenções.”



    Aarhus combina comodidades urbanas de uma cidade grande com senso de comunidade de uma cidade pequena

    Aarhus combina comodidades urbanas de uma cidade grande com senso de comunidade de uma cidade pequena

    Foto: Getty Images / BBC News Brasil

    Local de várias universidades, a cidade também tem uma energia vibrante, que se intensifica após o longo inverno dinamarquês. “Quando a primavera e o verão chegam, as pessoas saem de casa prontas para curtir os parques, nadar nas piscinas do porto ou tomar uma cerveja no canal”, conta Mathias Steen.

    “Fica uma atmosfera muito calorosa e descontraída. As pessoas estão por toda a parte e a cidade fica viva”.

    Para sentir a essência da cidade, Pornelos recomenda que os visitantes caminhem pela ponte Infinite ao nascer do sol.

    “É um píer circular que se estende pelo mar: silencioso, surreal e emblemático da maneira dinamarquesa de integrar natureza, arte e planejamento urbano”, disse.

    “Esse momento consegue capturar o que é viver aqui: equilibrado, belo e profundamente humano.”

    5. Antuérpia, Bélgica

    Antuérpia conseguiu superar a “irmã” Bruxelas no ranking de cidades felizes, com pontuações mais altas nas categorias de Cidadãos, Governança e Meio Ambiente.

    Moradores elogiam o transporte público, a segurança e a facilidade para pedalar, além do tamanho compacto da cidade — o que torna a locomoção rápida e simples.

    “Eu me mudei para Antuérpia no final dos meus 20 anos esperando uma cidade charmosa com boa comida e arquitetura bonita, mas foi a qualidade de vida aqui que me fez ficar”, disse Grace Carter.

    “Você sente a eficiência no dia a dia.”



    Transporte público e segurança em Antuérpia são elogiados pelos moradores

    Transporte público e segurança em Antuérpia são elogiados pelos moradores

    Foto: Getty Images / BBC News Brasil

    Ela também destaca que a cidade belga investe em políticas progressistas, como apoio para famílias de baixa renda, habitação social e sustentabilidade, o que torna a vida mais fácil e agradável.

    “O que realmente me surpreendeu foi o quanto Antuérpia leva a sério seus espaços verdes e a vida cultural”, acrescenta.

    “Desde os parques à beira do rio aos museus, é um lugar onde as pessoas conseguem genuinamente curtir a vida, e não apenas trabalhar.”

    Para conhecer melhor a cidade, ela recomenda visitar o mercado de sábado na Theaterplein. “Pegue um café, ouça a conversa dos moradores e absorva aquela vibração tranquila que faz Antuérpia parecer um lar.”



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