
Uma semana depois de ser eleito o 267º líder da Igreja Católica, o papa Leão XIV fez a primeira nomeação de seu pontificado nesta quinta-feira (15), informou o Vaticano.
Segundo boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, Robert Francis Prevost nomeou bispo auxiliar da diocese de Callao, no Peru, o padre Miguel Ángel Contreras Llajaruna, vigário episcopal para a Vida Consagrada da diocese de Callao e superior do Distrito América del Sur dos Padres Maristas.
Com a decisão, Leão XIV atribuiu ao religioso a sede titular de Babra.
Nascido em 5 de julho de 1979 em Cajambaba, na região de Cajamarca, Llajaruna ingressou no Seminário dos Padres Maristas de Sullana-Piura e completou os estudos de Filosofia no Instituto Superior de Estudos Teológicos Juan XXIII de Lima, e de Teologia no Instituto Teológico Salesiano Cristo Resucitado de Guadalajara, no México.
Posteriormente, obteve o título de mestre em Sagrada Escritura pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte, no Brasil, e o mestrado em gestão e direção educativa pela Universidade Marcelino Champagnat de Lima, no Peru.
Llajaruna foi ordenado sacerdote em 25 de abril de 2008 e posteriormente ocupou os seguintes cargos: promotor da escola paroquial San José de Callao (2012-2021); pároco da Virgen Misionera (2015-2022); vigário Episcopal para a Vida Consagrada da Diocese de Callao (desde 2021); diretor geral da rede de escolas paroquiais da Diocese de Callao (a partir de 2022); superior do Distrito América do Sul dos Padres Maristas (a partir de 2022). .
Porém, continua aberta à ideia de namorar outra celebridade. Em entrevista a revista “People”, ela disse: “Já é difícil para uma mulher de 50 e poucos anos encontrar alguém. Não vou ser exigente com ‘Ah, ele só pode ser médico. Ah, ele só pode ser astronauta’. Não, quero dizer, não sou tão exigente.”
“Ela atendeu, foi lá dentro, verificou que realmente estava pegando fogo, parece que iniciou segundo ela na cozinha, houve um curto-circuito e ela entrou em desespero, nisso eu fiz uma nova ligação, e logo em seguida eles vieram”, contou Claudia Motta, que é cuidadora de pet e mora ao lado da escola.
15 mai
2025
– 06h45
(atualizado às 06h58)
A delegação enviada pelo presidente russo, Vladimir Putin, desembarcou nesta quinta-feira (15) em Istambul, na Turquia, para as primeiras negociações diretas com a Ucrânia desde o início da guerra. O chefe do Kremlin parece não ter atendido à convocação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para participar presencialmente do encontro. Até o momento, não há definição de local e horário para as conversas.
O avião transportando a delegação russa aterrissou nesta manhã na Turquia, sem Putin. Segundo as agências de notícias do país, o nome do presidente da Rússia não consta da lista de participantes publicada na noite de quarta-feira (14) pelo Kremlin.
Antes do início dos diálogos entre as delegações russas e ucranianas, Zelensky se reúne com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em Ancara. Apenas depois deste primeiro compromisso ele “decidirá as próximas etapas”, afimou uma fonte de Kiev à AFP. O presidente ucraniano sugeriu no último domingo (11) que só aceitaria discutir sobre um acordo de paz na presença de Putin.
Centenas de jornalistas aguardam em frente ao Palácio de Dolmabahçe, em Istambul, que vai acolher o encontro. Barreiras de segurança foram instaladas em torno da entrada do local para a chegada das delegações.
No entanto, até o momento, não há definição sobre o horário da reunião entre as delegações da Rússia e da Ucrânia. Mídias turcas afirmam que as negociações começariam às 10h locais (4h em Brasília), mas agências de notícias russas indicam que o compromisso está marcado para a tarde. O porta-voz da presidência ucraniana, Serguiï Nykyforov, denunciou “falsas informações” da parte de Moscou sobre a hora e o local da reunião.
Até o final desta manhã, Kiev não havia divulgado a composição precisa dos participantes enviados à Turquia. Em um comunicado, o Kremlin indicou o conselheiro presidencial, Vladimir Medinski, e o vice-ministro de relações exteriores, Mikhail Galouzine, como representantes.
A ideia das negociações foi lançada pela Rússia após europeus e americanos terem proposto um cessar-fogo no conflito, ignorado pelo Kremlin. Os dois países em guerra têm defendido suas prioridades: Moscou exige que a Ucrânia renuncie a entrada na Otan e exige manter sob seu domínio os territórios anexados, enquanto Kiev pede “garantias de segurança” aos países ocidentais para evitar novos ataques e que todo o exército russo se retire de seu território.
O presidente americano, Donald Trump, que pressiona os dois países inimigos a encontrarem uma saída rapidamente, realiza um giro pelo Oriente Médio, e está em Doha, no Catar, nesta quinta-feira. O chefe da Casa Branca afirmou que poderá viajar a Istambul na sexta-feira (16), se houver avanço nas negociações. O enviado especial de Washington, Steve Witkoff, e o emissário americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, devem representar os Estados Unidos na reunião.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, se declarou “prudentemente otimista” sobre as negociações. “Progressos podem acontecer nas duas próximas semanas”, afirmou, dizendo que “a bola está claramente no campo da Rússia”.
Em entrevista ao jornal Le Monde, o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak defende um cessar-fogo imediato. “É impossível negociar se você é atacado por mísseis e por drones”, diz.
Segundo ele, é difícil confiar na Rússia. “Putin pessoalmente decidiu começar a guerra e ele continua a matar nosso povo, nossas crianças. Mas queremos acabar com esta guerra e estamos prontos a aceitar qualquer formato de negociação”, explica.
A ausência de Putin dos primeiros diálogos desde o início do conflito é analisada pelo jornal Libération. “Não comparecer à reunião que ele mesmo propôs, esperando que Zelensky desistisse devido à falta de um cessar-fogo prévio, demonstra que, na realidade, [o presidente russo] está procrastinando, pois não tem desejo de parar a guerra”, avalia o consultor sênior do Instituto Internacional dos Estudos Estratégicos, François Heisbourg.
O especialista acredita que a ausência do líder russo “terá um efeito desastroso sobre os europeus, os americanos e provavelmente a população russa”. Por outro lado, a presença de Putin nas negociações seria, segundo Heisbourg, “um ganho simbólico para Zelensky” como líder, já que o Kremlin o classifica de “fantoche dos americanos, um neonazista e um mafioso”.
Para o analista, os fatos recentes mostram que os russos “não querem o cessar-fogo incondicional exigido por Trump e, portanto, estão tentando ganhar tempo, para dar a impressão de movimento e incomodar os americanos, mas sem ceder um centímetro”.
(RFI com agências)
Para Maria Edna de Melo, membro da Comissão de Relações Institucionais e Políticas Públicas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a decisão do Conitec preocupa porque os pacientes do SUS vão continuar sem acesso a tratamento por meio dos medicamentos. “O que se tem de tratamento estruturado para obesidade, hoje, é a cirurgia bariátrica, mas conseguir uma é muito difícil”, diz a especialista.
Os casos de imigrantes pegos em novas zonas militares na fronteira entre os Estados Unidos e o México estão paralisados em meio a confusão jurídica, e advogados e um senador dos EUA levantaram preocupações nesta quarta-feira sobre se as pessoas realmente sabem quando estão entrando nas zonas.
No início do mês passado, o Exército dos EUA estabeleceu as zonas no Novo México e no Texas como parte da repressão do presidente Donald Trump à imigração ilegal. As tropas têm permissão para deter invasores.
Advogados de defesa afirmam que os migrantes adentram as zonas sem saber e os moradores locais temem ser acusados de invasão em áreas desérticas populares entre pessoas que fazem trilhas, ciclistas de montanha e caçadores.
Em 1º de maio, um juiz dos EUA solicitou ao procurador dos EUA do Novo México que explicasse sua base legal para acusações contra migrantes pegos nas chamadas Áreas de Defesa Nacional.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse em uma publicação na mídia social em 9 de maio que os migrantes enfrentam acusações combinadas prevendo até 10 anos de prisão quando cruzam a fronteira ilegalmente em uma zona militar.
Em uma carta enviada a Hegseth nesta quarta-feira, o senador norte-americano Martin Heinrich, democrata do Novo México, disse que as zonas militares levantam questões de acesso público para as pessoas que usam a área para recreação ao ar livre e pecuária. Ele perguntou se o Exército vai instalar placas para marcar os limites da zona do Novo México.
Mais de 300 pessoas foram detidas na área militar do Novo México, de acordo com Heinrich.
“Estou profundamente preocupado com o fato de o governo Trump estar ignorando o devido processo legal para indivíduos que, intencionalmente ou não, entram nessa nova área restrita”, escreveu.
O Departamento de Defesa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.